quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Capítulo 22 - Quando mesmo que começamos a filosofar?

Estou eu aqui fazendo um trabalho pra a cadeira fatídica dos sábados matinais...'Ética e Filosofia da Ciência'. O trabalho consiste em escrevermos um relato de vivência, algo que pela primeira vez paramos para pensar sobre um determinado ato, o pensar dentro do pensar, quando percebemos as coisas e nos admiramos com ela. É, tem um quê de "O Mundo de Sofia", mas enfim...

Vou contar um pouco do meu relato de vivência, ou seja, algo que me impressionou muito ao longo da vida e levo até hoje:

"Lembro quando eu tinha 6 anos e em uma manhã fui comprar uma bolachinha num armazém da esquina de casa , como era perto, minha mãe ficaria me cuidando da porta de casa. Ao sair de casa com minha mãe, nos deparamos com a minha gatinha, a Tusca, deitada, dura como uma pedra no outro lado da rua : ela estava morta. No primeiro momento, não conseguia entender porque minha gatinha não acordava para birncar comigo, mas com os passar dos dias entendi que ela não voltaria, que ela tinha ido pro tal 'céu'. Foi então, a partir deste momento, que percebi que nem todos ficam do nosso lado para sempre."

É, esse foi meu primeiro contato com a impermanência da vida...Pq o tempo passa? Qual é nossa real percepção de tempo?Porque nada é para sempre?Porque nos apegamos e é tão dificíl se desapegar?Pq não temos ao nosso lado nosso gato, nosso cachorro da infância(deus, rolou lágrima aqui, me lembrei da minha eterna Salomé...que deus a tenha!)para sempre?Porque queremos arrecadar as coisas e nunca mais soltar?Porque?

É complicado...ainda bem que nesse trabalho ele não me pediu resposta.Apenas perguntas.Se bem que segundo ele, se não temos respostas é porque não soubemos perguntar...discordo, mas enfim.

E vocês, quando tiveram a percepção do ato de filosofar?

Um comentário:

  1. Tipo...o tempo todo? ahahaha

    Mas sério, eu faço isso o tempo todo. É inevitável.

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