Vou contar um pouco do meu relato de vivência, ou seja, algo que me impressionou muito ao longo da vida e levo até hoje:
"Lembro quando eu tinha 6 anos e em uma manhã fui comprar uma bolachinha num armazém da esquina de casa , como era perto, minha mãe ficaria me cuidando da porta de casa. Ao sair de casa com minha mãe, nos deparamos com a minha gatinha, a Tusca, deitada, dura como uma pedra no outro lado da rua : ela estava morta. No primeiro momento, não conseguia entender porque minha gatinha não acordava para birncar comigo, mas com os passar dos dias entendi que ela não voltaria, que ela tinha ido pro tal 'céu'. Foi então, a partir deste momento, que percebi que nem todos ficam do nosso lado para sempre."
É, esse foi meu primeiro contato com a impermanência da vida...Pq o tempo passa? Qual é nossa real percepção de tempo?Porque nada é para sempre?Porque nos apegamos e é tão dificíl se desapegar?Pq não temos ao nosso lado nosso gato, nosso cachorro da infância(deus, rolou lágrima aqui, me lembrei da minha eterna Salomé...que deus a tenha!)para sempre?Porque queremos arrecadar as coisas e nunca mais soltar?Porque?
É complicado...ainda bem que nesse trabalho ele não me pediu resposta.Apenas perguntas.Se bem que segundo ele, se não temos respostas é porque não soubemos perguntar...discordo, mas enfim.
E vocês, quando tiveram a percepção do ato de filosofar?
Tipo...o tempo todo? ahahaha
ResponderExcluirMas sério, eu faço isso o tempo todo. É inevitável.