quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capitulo 26- Raiva, em defesa.

Ficar cego pela raiva. A Raiva consome e a grande realidade é que ela não resolve absolutamente nada. Mas porque sentimos? Porque é tão inevitável projetar tal sentimento em cima das pessoas que nos feriram? É justo sentir? É justo se defender usando-a? Eu simplesmente não sei sobre tudo isso, se soubesse já tinha virado entidade budista há muito tempo...

Mas o que eu sei é a origem...a raiva vem da frustração : seja por não ter atingido um objetivo, seja por alguém ter te ferido.É um mecanismo de defesa absurdo, que consome a gente, nos deixando tristes e tão afiados, mas tão afiados que acabamos discutindo ou agindo estando tomados por ela. É dificil controlar...é dificil diferenciar! Rancor é a raiva pronlogada e eu garanto, é horrível. Sente-se raiva quando o ego é ferido, quando não somos preferidos, quando não somos valorizados. Sente-se raiva porque simplesmente somos afetados e ponto. Ninguém é de ferro ou frio o suficiente para não sentir raiva.

Acredito e luto pela expressão da raiva, para limpar-se logo disso. Acho que temos que nos defender, mas sem usar a RAIVA como motivo, por mais dificil que seja.

É duro, doloroso encarar o que a raiva acarreta. Ficamos doentes. Ficamos infelizes.Pode ser na hora, pode ser dias, meses e até anos depois que ela surge e uma determinada situação, mas ela surge.

Somos constantemente feridos por notícias ruins, por gestos de ambiguidade, por contradições, por mudança de planos e nada mais natural do que sentir raiva e tentar se defender , raivosamente, aos gritos...resolve?até resolve, mas fere os outros e destrói laços. E a raiva contida? Que que se faz pra administrar ela ? Não sei, to em busca disso.


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